Superintendente informa que há quebra-molas onde há necessidade


Responsável pela gestão do trânsito em Trindade informa que existem muitos de desvios água e nem tantos quebra-molas

Leobino de Souza, superintendente Municipal de Trânsito. (Foto: Divulgação)


Nos últimos meses, vimos surgir quebra-molas em diversas ruas e avenidas de Trindade e, claro, as pessoas passaram a comentar a respeito disso. Na edição deste mês de novembro, o jornal Informativo Trindadense estampou uma charge do Thiago Martins sobre o assunto. O chargista captou o que se ouve frequentemente, que Trindade é a “cidade dos quebra-molas”.

Muito bem, falamos então com Leobino Oliveira de Souza, superintendente Municipal de Trânsito (SMT), a respeito da quantidade dos tais de “redutores de velocidade” nas ruas e avenidas da “Capital da Fé”. O superintendente nos disse que “tem quebra-molas, mas onde tem necessidade. E Leobino de Souza informa ainda que existe uma certa confusão em decorrência dos vários desvios de água pelas vias públicas. “80% do que tem por aí é desvio de água. Trindade é uma cidade que tem setor aí que é feito num local com muito declive e então a água desce e entra nas residências”, comenta Leobino de Souza.

O titular da SMT reitera que “onde há quebra-molas é que há necessidade” e complementa informando como se decide pela construção destes “redutores de velocidade”. Funciona da seguinte maneira, informa Leobino de Souza, “a pessoa faz um ofício solicitando um estudo, mandamos um agente, um técnico até o local para estudar lá direitinho e, além disso, se monta um processo com abaixo-assinado de todos os vizinhos, e a SMT envia agente de trânsito cedo, à tarde e à noite para ver se realmente há essa necessidade. A gente não faz quebra-mola a torto e a direito”.

O responsável pela gestão do trânsito em Trindade comentou também que está em curso uma campanha de conscientização dos motoristas e pedestres, a fim da garantir mais segurança para todos. “A gente está numa campanha de educação no trânsito aí, para educar os motoristas. O motorista não respeita a sinalização. Se os motoristas, principalmente em Trindade, respeitassem a sinalização, não existiria nem um quebra-molas nem um “redutor de velocidade”.

E Leobino de Souza destaca também a dificuldade em se lidar com a situação em razão do comportamento de condutores de veículos e até dos pedestres nas ruas da cidade. “Você fica em qualquer lugar e além deles [os motoristas] avançarem o sinal, eles ultrapassam a faixa de pedestre, não respeitam o pedestre que têm que passar na faixa e não fazem sempre assim”, afirma o superintendente.


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