Eleições municipais deste ano “subiram” no telhado
A
defesa do uso do fundo partidário para financiar ações do combate
ao coronavírus, sinaliza que as eleições deste ano são incertas
E
na política já se começou a falar a respeito do uso de dinheiro do
fundo eleitoral que se destina ao custeio das eleições no combate aos efeitos da pandemia da Covid-19. Eis uma
iniciativa louvável. Mas isso, na verdade, é a senha para os
políticos defenderem a prorrogação dos atuais mandatos de
vereadores e prefeitos, cujas eleições estão marcadas para o dia 4
de outubro deste ano. Com a pandemia da Covid-19, doença infecciosa causada pelo novo coronavírus, em curso, cujo combate está na base das várias medidas duras tomadas por prefeitos e governadores estaduais
que fecharam as portas de empresas, restringiram o funcionamento de
serviços público, provocando forte tranco, mais um, na economia
nacional talvez não haja mesmo clima para a realização de uma
campanha eleitoral, pelos mais de 5,5 mil municípios brasileiros.
Tudo vai depender dos efeitos práticos que o coronavírus deixará
no país todo. Com isso, muita gente que já estava ensaiando o voo,
lançando as respectivas pré-campanhas recolheram os flaps e
voltaram ao repouso. A hora é de observar o contexto. Como naquela
estorinha engraçada de um certo gato que morreu enquanto os donos
viajavam, pode-se dizer que as eleições deste ano igualmente estão
no telhado.
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