Recursos escassos nas atuais campanhas dos vereadores
Quem se candidatou de olho no fundo partidário não se deu muito bem
Ao longo da atual campanha eleitoral, tenho conversado com alguns candidatos a vereador que reclamam da escassez de recursos para a caça ao voto cujo fim se dará em oito dias, no domingo (15). O cidadão que entrou nessa peleja de olho no propalado e robustecido fundo partidário para custear as despesas de campanha quebrou a cara. Como acontece na vida, até que o sol nasce para todo mundo, mas a sombra não é para todos… E, como sempre, é possível enxergar sim algo positivo nas diversas situações do dia a dia. Por exemplo, o concorrente a uma das 19 cadeiras de vereador na Câmara Municipal de Trindade que terminar a caminhada com as próprias pernas, se eleito, terá a consciência tranquila, sem dívidas com este ou aquele poderoso, ou seja, gozará de liberdade de ação lá no Legislativo e tomara que exerça as funções de cabeça erguida, evitando aquelas negociações que visam apenas blindar mandatários que usam o poder em proveito próprio ou de seu grupo, relegando os interesses públicos a um plano inferior. No entanto, muita gente ao se aboletar no poder muda completamente, se deslumbra com as delícias e facilidades à mão daqueles que o voto popular coloca nos postos de comando da máquina pública. Vejamos o que nos reserva o destino a ser revelado pelo resultado das urnas eletrônicas no próximo fim de semana. Mas uma coisa teima em nos assombrar. O saudoso Ulisses Guimarães dizia a respeito da qualidade dos congressistas, à época da chamada reconstrução democrática, apresentava a tendência de piorar. “Está achando ruim essa composição do Congresso? Então espera a próxima: será pior. E pior, e pior…”, dizia o “Senhor Diretas”. Faz pensar, né? E dá um desânimo na gente, mas vamos torcer para que os futuros excelentíssimos contrariem, na prática, essa “impressão” de que os políticos não têm conserto mesmo compartilhada por muitos aqui na planície. É isso aí!
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