Igrejas católicas devem permanecer fechadas na Romaria 2021
Decreto menciona as Igrejas católicas e silencia a respeito das demais denominações
O Decreto nº 2.337, de 10 de junho de 2021, que estabeleceu medidas restritivas em Trindade, para o período de 24 de junho a 5 de julho, tempo da Romaria do Divino Pai Eterno, que pelo segundo ano consecutivo acontecerá de modo virtual, por causa da pandemia da Covid-19, deixou a comunidade católica, digamos, contrariada. No artigo primeiro do decreto assinado pelo prefeito Marden Júnior (Patriota), ficou proibida a "realização de quaisquer atividades que impliquem em aglomeração de pessoas" (Inciso I); a "abertura do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, Igreja Matriz, Igreja do Santíssimo Redentor (Padre Pelágio), Igreja Santa Luzia ou qualquer outra Igreja Católica das Regiões 1 e 2 do Município" (Inciso II) e "celebração religiosa - missas, novenas, terços, procissões, vigílias e similares, com a presença de público" (Inciso III). A norma baixada pelo prefeito que é católico, ministro da Eucaristia inclusive (ao menos antes de enveredar pelo mundo da política partidária), silencia a respeito das demais denominações religiosas presentes na "Capital da Fé", mas explicita os principais templos do catolicismo goiano. Nos bastidores a informação é que lideranças católicas querem se reunir com o chefe do Executivo municipal para tratar dessas restrições às Igrejas que deverão permanecer de portas fechadas no período que tradicionalmente se realizada a Romaria na cidade.
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