Calçadas na região central de Trindade continuam sendo espaços usados por empresas

A prática de usar calçadas como expansão das empresas empurra pedestres para a rua e “privatizam” vagas de estacionamento na região

Calçada ocupada e cones na Av. Manoel Monteiro.


A ocupação das calçadas pelos comerciantes em Trindade segue firme e forte com inequívoca tendência a se ampliar cada vez mais. Afinal de contas, no próximo mês teremos a Romaria do Divino Pai Eterno (de 24 de junho a 3 de julho), de volta ao seu modo presencial após dois anos sem acontecer em razão da pandemia da Covid-19, quando deverá ser retomada a prática de se alugar calçadas para ambulantes instalarem seus “pontos comerciais”, no período da festa, temporada em que os pedestres ficam obrigados, nos seus deslocamentos pela cidade, a disputar espaço com veículos de todos os tipos e tamanhos nas ruas e avenidas centrais da cidade em consequência da ocupação do espaço que normalmente é destinado ao trânsito das pessoas. Ao menos do ponto de vista de uma situação de normalidade, vale dizer. Aqui neste blog já demos notas sobre esta questão dos comerciantes que utilizam calçadas como extensão dos respectivos estabelecimentos, expondo mercadorias, colocando mesas e cadeiras, nos casos de bares e restaurantes, carros estacionados e tudo isso atrapalhando, melhor dizendo, impedindo que portadores de necessidades especiais sobretudo e qualquer pessoa enfim caminhe com segurança por diversos locais da cidade. Acha que há exagero nisso, internauta, clique aqui e veja as agruras enfrentadas por um cadeirante. Como o poder público municipal permanece “deitado em berço esplêndido”, quem usa as calçadas começar a colocar placas de propaganda ou cones na rua mesmo, meio que fazendo uma reserva de vaga de estacionamento. Outros conseguem ter instalada diante do estabelecimento aquela placa de “carga e descarga” que lhe garante algo como a “preferência” no uso daquele espaço. Ah, e existem os casos de rebaixamento de meio-fio que terminam por “privatizar” o direito de se estacionar nas vias públicas. E nos horários de funcionamento encontrar vagas para estacionar na região central de Trindade está ficando mais difícil ainda, convém destacar. A Prefeitura devia se atentar mais a este respeito? A gente até pensa que sim, mas pelo que se nota em qualquer saidinha pela cidade a coisa vai mesmo é no sentido de empurrar pedestres para as ruas. Pois é, pois é, pois é.


Comentários

Desrespeitoso para com os pedestres e deficientes físicos, cadeirantes ou não. Isso parece ser normal para os comerciantes que se sentem donos das calçadas pequenas e grandes que colocam placas com uso de exclusividades para os clientes, carga e descarga, cavaletes, cones, faz puxadinhos e etc.
Um absurdo!
Vamos organizar e respeitar os pedestres.