Na política, nas eleições e na vida “quem tem padrinho não morre pagão”

E os bem apadrinhados costumam receber mais votos do que os sem padrinhos

Ilustração com imagem do Canva.


Só lembrando que teremos eleições diretas no dia 2 de outubro, gente. Observando daqui da planície o lançamento oficial de candidaturas, sobretudo a deputado estadual e federal, lembrei-me do ditado que diz “quem tem padrinho não morre pagão”. E isso parece ter validade ou aplicabilidade para a vida, a política e as eleições, convém dizer. Ah, e se o padrinho, no caso, for prefeito então, aí o afilhado se acha no melhor dos mundos imagináveis no que toca ao processo eleitoral nesta terra chamada Brasil, não há como duvidar. Até porque, no pacote de apoio ao projeto político-eleitoral do apadrinhado pode muito bem ir junto os serviços da máquina pública e os funcionários em cargos comissionados imprescindíveis para fazer presença em reuniões políticas, compartilhar material de campanha nas redes sociais (posts nos status de WhatsApp, feed/stories de Facebook e Instagram), participar de atividades feito adesivaços, saracotear pelas cidades nas carreatas, enfim, fazer a pedição de votos chegar às vítimas, melhor dizendo, aos eleitores. Bom, essa é a impressão que a gente tem da coisa toda, mas abertamente ninguém gosta de falar a respeito. Compreensível isso, todo mundo sabe que os políticos eventualmente no poder são sempre muito bem-intencionados, ora pois. A máquina está mesmo a serviço do povo, ora essa! A oposição e imprensa é que ficam propagando “fake news”. Né não? Parece que ficou meio irônico isso aqui, criatura. Será? Andemos. Por sua vez, os políticos, digamos, “pagões”, sem padrinhos, “desapadrinhados”, você já entendeu, têm que ralar mais um pouco na disputa pelo voto popular e, não raras vezes, acabam dando com os burros n’água assim que são divulgados os números da apuração das eleições. Vai saber porque, mas os bem apadrinhados costumam “conquistar” mais votos do que os sem padrinhos. Ah! Na verdade, o trem é custoso, muito custo mesmo. Dito de outra forma, o “sistema é bruto, bruto memo”. Mais não digo nem me foi perguntado. Rum!


Comentários

Anônimo disse…
Estou de acordo com o seu comentário. Candidato que anda sozinho não convence ninguém!