Políticos no poder conseguem cuidar bem dos respectivos patrimônios
Leia esta nota e saiba como se encontra a evolução patrimonial dos principais candidatos a governador de Goiás
Ilustração com imagem do Canva |
Quando a gente observa com um pouco mais de atenção a vida de um político desses que ocupam importantes cargos na estrutura poder, pensamos que o sujeito encontra dificuldades para cuidar dos interesses mais corriqueiros desses que toda pessoa comum enfrenta no dia a dia. Uma delas é gerir os próprios recursos, no popular, cuidar da vida mesmo, aí incluído o patrimônio pessoal, da família, dar atenção ao cônjuge e filhos, familiares e amigos mais próximos.
A criatura deve ter que rebolar bastante para dar conta dos inúmeros papéis desempenhados ao longo da vida. E problemas acontecem a todo instante. Sobretudo em tempos de pedição de votos, os políticos candidatos se ausentam das respectivas casas para dar atenção às demais pessoas que votam nas eleições. Além de cuidar de si mesmo e da prole e dos negócios, a pessoa em temporada de caça ao voto jura que se preocupada igualmente com todo mundo, com o bem-estar geral e irrestrito. Pois é.
E nisso aí este blogueiro tem mania de imaginar que o sujeito no poder dispõe de menos tempo para cuidar dos interesses próprios, da vida privada, com a atenção necessária para que as coisas fluam bem. Só que olhando a evolução patrimonial dos principais candidatos a governador de Goiás, cujas candidaturas foram registradas na Justiça Eleitoral, a sensação é a de que realmente esses caras da política são gênios. Ah, se são! Por quê o espanto, internauta?
Moço, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), candidato a reeleição, declarou, em 2018, um patrimônio de R$ 8,1 milhões; agora isso aí subiu para R$ 24,8 milhões! Gustavo Mendanha (Patriota), ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e candidato a governador, em 2020, disse à Justiça Eleitoral que seu patrimônio era de R$ 368,4 mil; agora essa cifra bateu nos R$ 946,1. Vitor Hugo (PL), deputado federal também candidato a governador, contou que o seu patrimônio era de R$ 1,3 milhão; agora isso está em R$ 1,4 milhão. Wolmir Amado (PT) e Edigar Diniz (Novo), declararam, respectivamente, patrimônios de R$ 1,0 milhão e 1,03 milhão. Números obtidos em matérias do jornal O Popular.
Se é verdade que os números não mentem, os políticos, mesmo estando no exercício de mandatos, são realmente muito bons nisso de cuidar também do próprio dinheiro. Afinal, a gente não ouve falar que a pessoa entrou na política e empobreceu. Né não?
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