Inadimplência em Goiás cresce 3,89% em junho
A maioria dos negativados deve até R$ 1 mil; bancos são os maiores credores, segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO)
Inadimplência em Goiás. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
CONSUMO | Allan David, jornalista da Campos Nogueira
O número de consumidores goianos inadimplentes cresceu 3,89% em junho deste ano, em relação a junho de 2022, numa média menor do que a da região Centro‐Oeste (5,00%) e do Brasil (7,64%). É o que informa pesquisa divulgada nesta terça-feira (11) pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Goiás (FCDL-GO), com dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
Segundo o levantamento, na passagem de maio para junho, o número de devedores de Goiás caiu ‐0,07%. Na comparação com a região Centro‐Oeste, essa variação foi de ‐0,79%. Em junho, cada negativado em Goiás devia, em média, R$ 4.036,51 (somando todas as dívidas). A pesquisa indica ainda que, em junho, 31,63% dos inadimplentes do estado tinham dívidas de até R$ 500. E 45,70% dos negativados possuíam dívidas de até R$ 1.000.
Os bancos continuam sendo os maiores credores das dívidas atrasadas dos goianos (58,36%), seguidos pelas lojas do comércio (15,38%), concessionárias de água e energia elétrica (9,25%) e empresas de telecomunicação (9,05%). "A inadimplência prejudica o consumo, pois restringe o acesso a crédito, que é essencial para pagamentos a prazo. Por isso, o ideal é que o consumidor não deixe suas dívidas se estenderem por muito tempo, para não acumular juros; os credores estão sempre interessados em negociar e regularizar a situação do consumidor", lembra o presidente da FCDL-GO, Valdir Ribeiro.
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