Tentativa de golpe bancário por chamada telefônica

Fique atento às orientações da Caixa para ter segurança e sempre ao receber ligação suspeita, desligue o telefone e relate a ocorrência ao banco



Este blogueiro e incontáveis outras pessoas recebem diariamente várias chamadas telefônicas de números desconhecidos e, como de costume, no meu caso, ignoro porque quase sempre a coisa é uma clara tentativa de desferir golpes na gente.

Mas dia desses resolvi atender a uma ligação de um número (064 36711096) supostamente da Caixa Econômica Federal, em São Luís de Montes Belos (GO), e não deu outra, alguém do outro lado se identificou como Luiz Felipe, funcionário do banco e já foi logo alegando que o contato era sobre transferência bancária realizada e que um outro telefone teria se cadastrado e estaria usando o aplicativo com acesso à conta corrente.

Só pontuando que a pessoa fala bem, usa de uma calma de monge budista para explicar sua estorinha cujo objetivo é enredar o incauto numa teia de mentiras e enganações capaz de deixar a vítima com prejuízo financeiro no fim das contas.

Claro que desliguei, mas os caras continuaram insistindo nas ligações. Resolvi então fazer contato com a Caixa Econômica em busca de informações a respeito de ações para garantir segurança aos clientes em seus negócios financeiros.

A assessoria de imprensa Caixa retornou o contato alertando para que nas ligações suspeitas vale desligar o telefone e passar as informações para a instituição adotar as medidas cabíveis. "O banco ressalta que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos", garante.

Dada a importância do caso, segue abaixo e em azul a íntegra da resposta da Caixa porque isso pode ajudar a muitas outras pessoas que passam por semelhantes casos de tentativas de golpes. Vale sim uma atenta leitura e observar as orientações da instituição bancária em questão. E convém lembrar, os cuidados mencionados podem ser aplicados aos clientes de bancos de um modo geral. Boa leitura.

A Caixa informa
Em caso de ligação suspeita em que a pessoa se identifique como empregado CAIXA, o banco recomenda que o cliente desligue o telefone, procure o seu gerente na agência ou ligue para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) no 0800 726 0101, informando o maior número possível de dados, para que as devidas providências sejam tomadas.

O banco ressalta que monitora ininterruptamente seus produtos, serviços e transações bancárias para identificar e investigar casos suspeitos.

Destacamos, os cuidados a serem tomados:

✅ Desconfie de SMS, e-mail ou qualquer forma de comunicação dizendo ser de seu banco, mas que seja de número de celular comum e contenha erros de escrita.

✅ Não forneça senhas ou outros dados de acesso à terceiros ou em sites ou aplicativos não oficiais, bem como em ligações telefônicas.

✅ A Caixa não solicita ao cliente o desbloqueio ou cadastramento de novos dispositivos móveis (celulares).

✅ Utilize exclusivamente os canais oficiais do banco para buscar informações e acesso aos serviços, jamais compartilhando dados pessoais, login de usuário e senha.

✅ Links suspeitos podem levar à instalação de programas espiões, que podem ficar ocultos no celular ou computador, coletando informações de navegação e dados do usuário.

✅ Utilize sempre navegadores e softwares de antivírus atualizados.

✅ A senha é pessoal e intransferível, não devendo ser divulgada a terceiros.

✅ A Caixa jamais solicita senha e assinatura eletrônica numa mesma página, sendo a assinatura digitada somente por meio da imagem do teclado virtual.

Os clientes têm à disposição, em caso de dúvidas, a Central de Atendimento CAIXA pelos números 4004 0104 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 104 0104 (para demais regiões).

Mais informações e orientações de segurança estão disponíveis no portal www.caixa.gov.br/seguranca.

A CAIXA informa que atua conjuntamente com os órgãos de segurança pública nas investigações e operações que combatem fraudes e golpes. As informações de suspeitas de fraudes e golpes são consideradas sigilosas e repassadas exclusivamente à Polícia Federal e demais órgãos competentes, para análise e investigação.


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