Centésima captação de órgãos de Goiás em 2023 foi realizada no Hetrin
Captações de córneas e rins, realizado na unidade do Governo de Goiás, vão beneficiar pacientes na fila de transplantes
Coleta de órgãos no Hetrin. (Foto: Reprodução)
Débora Alves, da Assessoria de Comunicação do Hetrin
Um ato de amor que possibilita salvar muitas vidas. A regionalização da saúde permitiu a segunda captação de órgãos no Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), resultado do trabalho da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e Gerência de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). O procedimento, realizado na madrugada de sábado (09/12), foi o centésimo no estado de Goiás em 2023.
Foram captados córneas e rins que irão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). O doador era um homem de 57 anos que teve morte encefálica após sofrer um Acidente Vascular Cerebral isquêmico. A captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO-GO).
A equipe médica e assistencial do Hetrin prestou toda assistência, realizando exames clínicos e de imagem. “Ao suspeitar de morte encefálica, comunicamos imediatamente os familiares e a Organização de Procura de Órgãos (OPO) para, então, iniciarmos um protocolo extremamente rigoroso”, afirma a membra da CIHDOTT que esteve à frente da captação no Hetrin, Anna Paula Duarte. Ela também aponta que, após o aceite e preenchimento dos documentos necessários, a OPO foi avisada e imediatamente deslocou-se até o Hetrin para realização dos exames necessários para disponibilização dos órgãos.
“A abordagem humanizada faz toda a diferença para a família se sentir segura, acolhida e respeitada pela equipe. Isso torna o processo, mesmo que seja um momento doloroso e difícil, um pouco mais leve. Quando a família tem na equipe uma rede de apoio e se sente acolhida, o impacto é significativo”, ressalta Polliana Alves, psicóloga da unidade e membra da CIHDOTT do Hetrin. Segundo ela, quando a equipe trabalha com foco na humanização, gera bons resultados, como a captação de órgãos.
Os profissionais do Hetrin são especializados e treinados para prestar apoio emocional à família e oferecer a possibilidade de doação de órgãos e tecidos. "Apesar de ser um momento difícil, os familiares tiveram a sensibilidade de autorizar a doação. Por isso, é muito importante que as famílias conversem sobre o desejo de ser um doador de órgãos e tecidos, pois este ato pode salvar vidas", afirma Vânia Fernandes, diretora do Hetrin.
Coleta de órgãos no Hetrin. (Foto: Reprodução)
Débora Alves, da Assessoria de Comunicação do Hetrin
Um ato de amor que possibilita salvar muitas vidas. A regionalização da saúde permitiu a segunda captação de órgãos no Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), resultado do trabalho da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) e Gerência de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). O procedimento, realizado na madrugada de sábado (09/12), foi o centésimo no estado de Goiás em 2023.
Foram captados córneas e rins que irão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT). O doador era um homem de 57 anos que teve morte encefálica após sofrer um Acidente Vascular Cerebral isquêmico. A captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos de Goiás (CNCDO-GO).
A equipe médica e assistencial do Hetrin prestou toda assistência, realizando exames clínicos e de imagem. “Ao suspeitar de morte encefálica, comunicamos imediatamente os familiares e a Organização de Procura de Órgãos (OPO) para, então, iniciarmos um protocolo extremamente rigoroso”, afirma a membra da CIHDOTT que esteve à frente da captação no Hetrin, Anna Paula Duarte. Ela também aponta que, após o aceite e preenchimento dos documentos necessários, a OPO foi avisada e imediatamente deslocou-se até o Hetrin para realização dos exames necessários para disponibilização dos órgãos.
“A abordagem humanizada faz toda a diferença para a família se sentir segura, acolhida e respeitada pela equipe. Isso torna o processo, mesmo que seja um momento doloroso e difícil, um pouco mais leve. Quando a família tem na equipe uma rede de apoio e se sente acolhida, o impacto é significativo”, ressalta Polliana Alves, psicóloga da unidade e membra da CIHDOTT do Hetrin. Segundo ela, quando a equipe trabalha com foco na humanização, gera bons resultados, como a captação de órgãos.
Os profissionais do Hetrin são especializados e treinados para prestar apoio emocional à família e oferecer a possibilidade de doação de órgãos e tecidos. "Apesar de ser um momento difícil, os familiares tiveram a sensibilidade de autorizar a doação. Por isso, é muito importante que as famílias conversem sobre o desejo de ser um doador de órgãos e tecidos, pois este ato pode salvar vidas", afirma Vânia Fernandes, diretora do Hetrin.
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