Caso Luiz Fernando: Mais quatro envolvidos foram julgados e condenados

Tribunal do Júri de Rubiataba realizou longa sessão que teve início na segunda (29) e terminou na madruga de quarta (1/05)

Leandro Pires, advogado da família da vítima. (Fotos: Reprodução)


Aconteceu, na segunda-feira (29/04/2024), no Fórum da Comarca de Rubiataba, na região do Vale do São Patrício, município que fica a 220 Km de Goiânia, a sessão do Tribunal do Júri para o julgamento de outros réus no caso do assassinato do cartorário Luiz Fernando Alves Chaves, cometido naquela localidade, em 29/12/2021.

Os trabalhos do júri foram concluídos às 3:57 h desta quarta-feira (1/05), quase 32 horas de duração, e os quatro réus então julgados restaram condenados à prisão em regime fechado. Veja a seguir os réus e respectivas penas: Ana Cláudia da Silva Rosa (28 anos e um mês), André Luiz Silva (24 anos e 11 meses), Edivan Batista Pereira (41 anos e seis meses) e Laurindo Lucas Gouveia dos Santos (26 anos e cinco meses).

Vale lembrar que Luizmar Francisco Neto foi julgado em sessão realizada no dia 11/03/2024, como peça central do crime e recebeu a condenação a 31 anos e três. Até agora então são sete réus condenados. Faltam agora o Júri de Alyssa Martins de Carvalho, esposa da vítima Luiz Fernando, e a irmã dela Aleyna Martins de Carvalho, denunciadas como mandantes do crime por estarem então de olho na herança do cartorário.

Leandro Pires é advogado da família da vítima Luiz Fernando e atua no caso fevereiro de 2023, informa que estão aguardando pelo julgamento de recursos no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) para o agendamento da sessão do júri e fala esperar por severa condenação. “Expectativa é de pena acima de 30 anos de condenação”, comentou.

Resumo do caso

Luiz Fernando Alves Chaves, contava 40 anos de idade, era titular do Cartório de Registro de Imóveis do município, estava sua casa, na noite de 29/12/2021, quando foi levado pelos criminosos e nas buscas policiais o corpo da vítima foi encontrado num canavial com, pelo menos, 15 disparos de arma de fogo.

A Polícia Civil efetuou, à época, as prisões em flagrante de quatro pessoas suspeitas de participação no assassinato. Dois confessaram serem os executores, enquanto que uma terceira pessoa forneceu a arma do crime. No transcurso das investigações a esposa do cartorário foi apontada como suspeita de encomendar o crime, com a participação de sua irmã. O objetivo era ficar com a herança da vítima, inclusive dinheiro de seguro de vida.

Foram indiciadas sete pessoas envolvidas com a prática do crime, homicídio mediante pagamento ou promessa de recompensa, ainda por motivo fútil, impossibilitando a defesa da vítima, roubo circunstanciado e associação criminosa. E o julgamento dos denunciados segue acontecendo no Tribunal do Júri de Rubiataba.


Comentários

Anônimo disse…
E que a justiça continue sendo feita.