Aliança entre PL e PDT em Goiás será abençoada pelos dirigentes nacionais?

George e Flávia Morais não levaram em conta as ideologias e posicionamentos das siglas

    Paulo Afonso Tavares (Foto: Reprodução)

POLÍTICA | Paulo Afonso Tavares é doutorando em História na UFG e cursa as graduações em Direito (Centro Universitário Alves Faria) e Ciência Política (Universidade Estácio de Sá)

A aliança entre o Partido Liberal (PL) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT) em Aparecida de Goiânia e Trindade não agradou os correligionários das duas siglas. O PL é um partido de direita, enquanto o PDT é de esquerda.

Nos comentários da matéria sobre essa aliança no Instagram de notícias Mais Goiás, os correligionários do PDT soltaram o verbo contra essa união.

O PDT foi fundado em 1980 pelo ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, Leonel Brizola. O partido é herdeiro do trabalhismo varguista, ou seja, de Getúlio Vargas.

Ao fazer essa aliança entre o PL, partido do bolsonarismo, e o PDT, o presidente estadual de Goiás dessa sigla, Dr. George Morais, e sua esposa, a deputada federal Flávia Morais, não levaram em conta as ideologias e posicionamentos das siglas, mas apenas os interesses políticos.

A questão que fica é: será que os dirigentes nacionais do PL abençoarão e aceitarão essa aliança?