Lula em Goiânia recebeu livros de autores goianos de presente

Pedro Célio, autor de “Um Crime Contra a Cultura e a Memória” espera que o movimento pela reconstrução do Monumento ao Trabalhador ganhe força com o conhecimento do caso pelo presidente da República

Pedro Wilson, Presidente Lula, Nonô Noleto e Olavo Noleto. (Foto: Divulgação)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Goiânia, na sexta-feira (6), para a inauguração do primeiro trecho do BRT Norte-Sul, cuja operação teve início no começo da semana passada, quebrando assim o jejum de 14 anos sem visita à capital goiana. Na oportunidade, Lula recebeu dois livros, entregues pelo ex-prefeito Pedro Wilson Guimarães, ainda com as presenças da jornalista Laurenice (Nonô) Noleto Alves e do filho Olavo Noleto Alves, secretário-executivo do Ministério das Relações Institucionais. Um dos livros é “Memória e 60 Anos do Golpe”, de autoria de 60 escritores, dentre eles os jornalistas Pinheiro Salles e Nonô Noleto. A outra obra é “Um Crime Contra a Cultura e a Memória”, de Pedro Célio Alves Borges, sociólogo e professor da Faculdade de Ciências Sociais (FCS) da Universidade Federal de Goiás (UFG), que conta a trajetória do Monumento ao Trabalhador, inaugurado no final da década de 1950, na Praça do Trabalhador, região central de Goiânia.

Numa rápida troca de mensagens com o professor Pedro Célio sobre a importância da obra em si e da entrega de um exemplar ao atual presidente da República, um dos maiores líderes políticos do país, e o autor falou do objetivo de dar maior conhecimento ao crime contra a cultura goiana. “Nossa intenção ao escrever o livro foi o de tornar mais conhecido um capítulo da história de Goiânia conhecido por poucas pessoas. Ao lado disso, reforçar a consciência para reconstruir um artefato de grande valor cultural e artístico que foi destruído por intolerância ideológica e também pelo descaso das autoridades”, afirmou.

Pedro Célio, falando a respeito da entrega de um exemplar do seu livro ao presidente da República, um dos maiores líderes políticos do país, mencionou a esperança de que haja o reforço em favor da reconstrução do monumento. “Ao darmos conhecimento dessa situação a um líder político comprometido com bandeiras e símbolos da classe trabalhadora, esperamos reforçar o movimento pela construção de uma bela obra que foi violentamente amputada da cidade”, falou.

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