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O poder corrompe?

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A corrupção afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos Luiz Carlos Borges da Silveira: Corrupção afeta o bem-estar dos cidadãos. A corrupção é um mal internacional que ataca praticamente todos os governos, em maior ou menor grau. Como disse um jurista, é um “vício resultante da relação patrimonialista entre Estado e sociedade”. A ONG Transparência Internacional realiza a cada ano o Índice de Percepção da Corrupção, abrangente estudo sobre a corrupção no mundo. A partir da opinião de diversos especialistas no tema são conferidas aos países notas que variam de 0 a 100. Quanto mais próxima de zero for a pontuação, mais corrupto é o setor público daquele lugar. É muito raro um país alcançar o grau máximo. No último relatório (2014), a Dinamarca, país de elevada honestidade, obteve 92 pontos. O Brasil está na outra ponta e os brasileiros bem sabem disso. Quem tiver paciência e pesquisar terá dificuldade para encontrar um governo que não tenha sido envolvido em escân

Singelo comentário sobre uma notinha do jornalista Elio Gaspari

Ninguém foi obrigado a meter a mão na bolsa da Viúva mas muitos empresários aproveitaram a oportunidade de assaltar os cofres da Petrobras Ultrassabedoria Com grandes empresas abaladas pela Lava Jato, é bom mostrar que as coisas não são sempre como parecem. Veja-se o caso de Paulo Cunha, presidente do conselho do grupo Ultra, a quarta maior empresa do Brasil. No primeiro governo de Lula ele foi chamado para a construção de uma refinaria no Estado do Rio. Apresentou um projeto com a estimativa de custo de US$ 3,5 bilhões. A papelada rodou e voltou às suas mãos com outra estimativa, de US$ 7 bilhões. Cunha caiu fora. Posteriormente Lula e José Dirceu, então chefe da Casa Civil, ofereceram-lhe a liderança do projeto. Recusou na hora. Cunha ouviria que um serviço de terraplenagem que valia R$ 300 milhões fora contratado por R$ 600 milhões e estava custando R$ 840 milhões. (Uma terraplenagem do Comperj gerou uma propina de R$ 2,7 milhões.) Ninguém foi obrigado a

Discordo dessa conversa de que precisamos de heróis

A tarefa de tornar o Brasil, Goiás e Trindade um lugar melhor é trabalho de todos e de cada um de nós Nestes dois anos de  Operação Lava Jato em que fomos informados da roubalheira perpetrada por políticos, executivos e grandes empresários aos cofres da Petrobras, percebemos o desejo em muita gente pelo aparecimento de um herói nacional capaz de por fim à bandalheira responsável pela sangria do escasso dinheiro público rumo ao patrimônio de gente esperta e bem posicionada na zona cinzenta entre a política e os grandes negócios onde figura o governo federal, de uma forma ou outra, como pagador da festança. E tome falatório de que “ é preciso passar o Brasil a limpo ”. Lá nos idos de 1990, se não me engano, o jornalista Boris Casoy fez dessa frase um de seus bordões, bem como o “ isso é uma vergonha ”, sempre que anunciava no seu telejornal, à época no Sistema Brasileiro de Televisão (Sbt), uma notícia escabrosa de corrupção. A gente ouvia muito isso naqueles tempos