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Sopro cardíaco é motivo de preocupação?

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A avaliação de um cardiologista é fundamental para afastar de vez a preocupação Dr. Tiago Bignoto, cardiologista. (Foto: Divulgação) "Devo me preocupar?". Na rotina que vivo dentro da cardiologia, esta é uma das perguntas que mais escuto dos pacientes quando chegamos a um diagnóstico de sopro. Porque existe um entendimento geral de que o sopro cardíaco não é exatamente um problema, mas algo a ser monitorado de vez em quando e olhe lá. Porém, trata-se de uma condição que pode, sim, ser perigosa e que deve ser acompanhada por um cardiologista com frequência. Basicamente, o sopro cardíaco é um som anormal gerado pelo fluxo de sangue dentro do coração. Em geral, essa anormalidade pode ser detectada por um estetoscópio durante um exame físico do coração, e pode ser um sinal de que há algum problema com o funcionamento do órgão. Por outro lado, há duas variações de sopro cardíaco, e é a isso que devemos atentar. Um sopro cardíaco "inocente", também conhecido como sopro fu

A reforma da previdência deve ser revista? Sim!

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Para que o debate ponha verdade onde hoje só existe enorme confusão. Wagner Balera, professor. (Foto: Divulgação) Quando se cogita de reforma previdenciária, o que já se fez diversas vezes desde a Constituição de 1988, o primeiro argumento é, invariavelmente, o do déficit do sistema. Ninguém se pergunta sobre a veracidade ou falsidade do argumento. Os que querem a reforma afirmam, categoricamente, que há déficit . E, os que não a querem, dirão o contrário. O pior é que, sempre e sempre, sem nenhuma prova. Portanto, o primeiro sim é o de que deve existir, necessariamente, a reforma do financiamento da seguridade social a partir de adequado cálculo atuarial, a fim de que se cumpra o objetivo constitucional do equilíbrio financeiro do sistema, vale dizer, que as entradas sejam suficientes para custear as saídas. O segundo sim à reforma é, igualmente, o cumprimento do objetivo constitucional da redução das desigualdades. Aliás, esse foi o mote da primeira reforma (1998), de al

Cirurgia bariátrica: Quando é uma boa opção?

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Para que se obtenha sucesso ao final desse processo de intervenção cirúrgica, as mudanças alimentares precisam fazer parte dessa nova vida Dr.  José Afonso Sallet , gastroenterologista. (Foto: Reprodução) De acordo com a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) realizada pelo Ministério da Saúde, a obesidade voltou a crescer no Brasil a níveis alarmantes. No país, mais da metade da população (55,7%) tem excesso de peso e a prevalência da obesidade ultrapassou os 19%. Entre 2006 e 2018, o índice da obesidade aumentou em 67,8% acarretando, além do sobrepeso, no desenvolvimento de doenças relacionadas a isso, como a diabetes, a hipertensão, o colesterol alto e muitos outros problemas. A alimentação desequilibrada, com o alto consumo de alimentos ultraprocessados e açucarados junto a vida sedentária contribuem para o agravamento do quadro. Diante da dificuldade em adquirir novos hábitos, muitas pess