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Mostrando postagens com o rótulo Escritor

"Por você", de Carlos Botelho

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Por você           Ilustração com imagem do Canvan Se não fosse por você, Quem me daria a direção? No vazio de um amanhecer, Eu vagaria sem razão. Se não fosse por você, Meu céu não teria cor. Seria um quadro inacabado, Sem traços, sem calor. Você é o verso que o mundo escreveu, A melodia que o tempo escolheu. Se não fosse por você, eu não seria eu, Um eco perdido, um sonho que morreu. Se não fosse por você, Quem aqueceria meu inverno? Nos abraços de um estranho, Eu buscaria o eterno. Se não fosse por você, O amor não teria nome. Seria só uma promessa, Um desejo que consome. Você é o verso que o mundo escreveu, A melodia que o tempo escolheu. Se não fosse por você, eu não seria eu, Um eco perdido, um sonho que morreu. Mas se o destino te esconder, Eu inventaria você outra vez. Nos meus traços, na minha voz, Te recriaria só pra sermos nós. Você é o verso que o mundo escreveu, A melodia que o tempo escolheu. Se não fosse por você, eu não seria eu, Você é meu tudo, meu céu, me

Setembro amarelo: é possível refletir sobre nossas emoções a partir da literatura?

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Ao lermos uma história ficcional, dialogamos com as nossas próprias experiências e expectativas Rinaldo Segundo, autor. (Foto: Divulgação) Artigo | Rinaldo Segundo é promotor de justiça t em formação em Economia e Direito, com mestrado em Desenvolvimento Sustentável (Harvard Law School), também é autor do recém-lançado livro de contos “ Emoções: A Grandeza Humana”(Ed. Labrador) Setembro é o mês de atenção à saúde mental, quando se discute também as importantes temáticas da depressão e da prevenção ao suicídio. É a campanha Setembro Amarelo, que traz implicitamente um debate sobre a qualidade de nossas emoções. E nessa parte a literatura pode ser uma boa aliada. As emoções compõem as histórias, assim como as histórias impactam as emoções. Quando Machado de Assis conta a história de “Dom Casmurro”, ele nos permite visualizar as emoções do personagem, tomado pelo ressentimento. Quando Goethe apresenta em cartas “O sofrimento do Jovem Werther”, o leitor se angustia com a história de um

O Eixo: Os navios negreiros do século XXI

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Hoje em dia, embora o racismo não seja tão explícito quanto antes, ele ainda se manifesta de maneira sutil nas relações de trabalho, prejudicando principalmente os trabalhadores negros Jhonatan Camilo, historiador e escritor. (Foto: Divulgação) ARTIGO | Jhonatan Camilo Xavier é historiador e escritor A escravização dos africanos no Brasil é um capítulo sombrio da nossa história, marcado por violência, desumanidade e exploração. Infelizmente, mesmo após a abolição da escravidão em 1888, muitas práticas que se assemelham àquelas vividas pelos escravizados ainda persistem na sociedade atual. Uma das formas mais evidentes de comparação entre o trabalho atual e a escravidão é a condição de precariedade em que muitos trabalhadores se encontram. Assim como os africanos eram submetidos a condições desumanas nos navios negreiros, hoje em dia muitos trabalhadores são obrigados a suportar jornadas exaustivas, salários baixos e falta de direitos trabalhistas. Os ônibus atuais podem ser vistos com

Félix Reinisch faleceu em Trindade neste sábado

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Intelectual com forte participação na sociedade, Félix esteve entre os fundados da Loja Maçônica Trindade 58 e da Academia Trindadense de Letras, Ciências e Artes Félix Reinisch: 18/11/1948 - 11/03/2023. (Foto: Reprodução) Trindade perdeu, neste sábado (11), um de seus grandes personagens das últimas décadas. Trata-se de Félix Henrique Reinisch que faleceu hoje, aos 74 anos. Casado com Maria de Fátima Ribeiro Reinisch com quem teve três filhos, Félix era tradicional morador da Praça Constantino Xavier, chamada Praça da Prefeitura, no centro da cidade. Ele era filho do saudoso casal Carlos Reinisch e Milena Reinisch. Arquiteto, que por um bom tempo também atuou como jornalista, filósofo e professor, tendo trabalhado vários anos no então Colégio Estadual Divino Pai Eterno atualmente Centro de Ensino em Período Integral, na Vila Pai Eterno, Félix era dotado de uma vasta cultura erudita. Alguém com forte presença na vida da sociedade local, Félix esteve entre os maçons fundadores da Loja

A notícia ruim

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O maior ensinamento da notícia ruim, algo que fortalece nossa capacidade de resiliência: ela sempre alcança o seu objetivo! Roberto Viveiros, jornalista e escritor. (Foto: Divulgação) Diante de mais uma adversidade imposta pela vida, o diagnóstico de câncer, fico pensando se não devo me inspirar em algo que me ofereça ainda mais força para enfrentar a doença. Um bom exemplo de resistência, superação e êxito. Escolhi a notícia ruim. Sim, essa vencedora! Ela é rápida e certeira. A começar que o seu suporte nasce em florestas plantadas, vira papel e nos chega pelas mãos de um emissário. E gera emprego, renda e lucro, não apenas para o crescente setor de entregas, como também para os da saúde e do direito, em especial. Em tempos digitais, a notícia ruim está revigorada, fortalecida pela Internet. Chega ainda mais rápida, em alguns casos até com reforço artístico de um desenho ou foto. E o mais grave, se espalha com imensa rapidez ultrapassando barreiras de todos os tipos. Vencendo, até mes

Sobre livros, professores e a leitura que transforma o mundo

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" É importante ler e escrever para que ninguém possa enrolar vocês" Colini: "estranho sujeito". (Foto: Divulgação) O escritor é aquele estranho sujeito que, caminhando por um jardim perfumado, repara em um discreto cheiro de estrume. Ou que, em meio ao esgoto, percebe uma humilde flor que ali nasce. Livros são feitos sobre esses desencontros e perplexidades, sendo errado achar que as distopias são profecias, quando, na verdade, nos alertam. O desconforto é apenas maneira de dizer que o mundo poderia ser melhor, poderia ser justo, poderia ser compreendido. Sobre isso, Fernando Sabino foi magistral quando disse em Um Encontro Marcado, “...como se você procurasse atingir o bem negativamente, esgotando todos os caminhos do mal. É preciso ter pulso, é preciso ter estômago”. Não há nada no mundo que possa proporcionar maiores defesas intelectuais do que o livro. E não vamos aqui confundir essa palavra – intelectual – com vida acadêmica, mestrados, essas coisas. Defesa int

Thiago Mendes lança neste sábado o “Textos para mulheres”

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Jornalista e escritor goiano estará na livraria Leitura, no Goiânia Shopping, das 17h às 22h, para o lançamento de mais um trabalho Thiago Mendes, jornalista e escritor. (Foto: Divulgação) O jornalista Thiago Mendes terá hoje mais um dia de muita movimentação em sua intensa agenda de trabalho baseada em sua forte presença de destaque na apresentação de atrações jornalísticas em veículos de comunicação no rádio e televisão em Goiás. Acontece que o também escritor, conhecido nas redes sociais como o “Soldado da Paz”, estará, nesta sábado (10), na livraria Leitura, no Goiânia Shopping, das 17h às 22h, para o lançamento de mais um livro de sua autoria, o “Textos para mulheres”, que traz escritos inéditos, além de conteúdo publicado em sua conta no Instagram onde 322 mil seguidores estão sempre atentos ao material produzido em torno de temas como superação e coragem. Mendes entende que a temática trabalhada por ele vai de encontro a uma espécie de necessidade do público feminino. “É o que a

Escritor Wilson de Paiva lança Barafunda

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A coletânea de contos do escritor e professor universitário será lançada na sexta-feira (31), em Trindade, em coquetel e sessão de autógrafos Professor Wilson Alves de Paiva, autor de BARAFUNDA. (Foto: Divulgação) Convém deixar claro que, para o escritor Wilson de Paiva, barafunda, o título de seu mais recente livro, não tem exatamente aquele significado corrente por aí. “Barafunda não é bagunça ou desordem, mas um reordenamento do nosso passado e uma busca por nós mesmos, ou melhor, uma viagem que cada um de nós pode fazer dentro de nós mesmos por meio de nossa própria história”, esclarece o autor. Ao longo dos 16 contos que integram a obra, o escritor vai trazendo à tona, pela sua narrativa, locais e pessoas de Trindade, como uma certa pracinha, o coreto e a fonte que jorrava água, presentes num conto sobre uma praça que remete à pracinha da Igreja Matriz. Em outro conto, um senhor fica encantado com a brincadeira de crianças, uma figura que faz lembrar Arleno Mendanha,