Saúde não tem preço. Mas tem custo
É preciso concentrar esforços para melhorar as atuais políticas públicas e prestar muita atenção às necessidades do paciente Diretor-geral Juliano Gaspareto. (Foto: Divulgação) A água de boa qualidade é como a saúde. Só percebemos o valor dela quando acaba. Problemas com financiamentos, superlotação e déficit recorrente são fatores que colocam em risco a qualidade e a história do Sistema Único de Saúde (SUS). Para se ter uma ideia, enquanto 75% dos brasileiros são atendidos pelo sistema público, segundo a Agência Nacional de Saúde, 54% de tudo que é pago em medicamentos, atendimentos, exames e procedimentos saem dos bolsos de empresas ou famílias que mantêm os hospitais. Se a saúde lhe parece cara, não queira saber o preço da sua ausência. Para evitar isso, precisamos que público e privado trabalhem juntos. Mas um barco não vai para frente se cada um remar à sua própria maneira. Mesmo que privado e público estejam interligados, falta o primeiro estar mais atento às reais necessidades