Blog Sérgio Vieira

Cartórios de Notas registraram crescimento de 22% na doação de bens desde a aprovação da PEC na Câmara dos Deputados. Texto prevê aumento progressivo de imposto de acordo com o valor do patrimônio envolvido. Saiba as vantagens e desvantagens da doação e de aguardar pelo inventário. Doação no reforma tributária. (Foto: Canva) Da Assessoria de Imprensa do Colégio Notarial do Brasil - Goiás A preocupação com os impactos da Reforma Tributária, em vias de ser votada no Senado Federal, tem feito com que muitos brasileiros comecem a planejar antecipadamente o que fazer com seus bens, optando pela doação em vida aos herdeiros ao invés de aguardar a realização do inventário. A razão é a previsão de aumento progressivo da alíquota de imposto pago ao Governo de acordo com o patrimônio envolvido, que fez crescer em 22% o número de doações desde que o texto foi aprovado na Câmara dos Deputados, em julho deste ano. Dados do Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB/CF), entidade que reúne o

A movimentação de Caiado o distingue dos demais governadores que apoiaram a reforma e o torna visível ao grande público votante, sobretudo aqueles na direita e extrema direita Ronaldo Caiado é contra a reforma. (Foto: Reprodução) Ronaldo Caiado (UB), governador de Goiás, causou alguma surpresa ao se posicionar contra a reforma tributária, aprovada em dois turnos de votação na Câmara dos Deputados, na semana passada. Com isso, ele se aproximou do eleitorado bolsonarista, que também mostra-se contrário à proposta do governo federal ou a qualquer outra iniciativa do presidente Lula (PT). Quais as implicações políticas para este movimento de Caiado? Uma possível explicação é que Caiado esteja buscando fortalecer sua base eleitoral para as eleições de 2026, quando poderá tentar uma candidatura a presidente da República como representante da direita e extrema-direita brasileiras. Ao se alinhar ao discurso de Bolsonaro, ele pode atrair os votos dos simpatizantes do ex-presidente, tornado inel

Dão Real Pereira dos Santos prioriza o Imposto sobre Grandes Fortunas, corrigir tabela do IRPF e o fim da isenção de lucros e dividendos Dão Real: Reforma tributária necessária. (Foto: Divulgação) A idealização de uma reforma tributária ampla posterga as soluções simples e viáveis no curto prazo que poderiam resolver problemas fiscais emergenciais. Diante da necessidade imediata de incremento de receitas, para fazer frente às demandas represadas de políticas públicas essenciais, tanto para a garantia dos direitos quanto para a viabilização da retomada da atividade econômica, algumas soluções pontuais são absolutamente urgentes e deveriam ser tratadas separadamente dos debates sobre uma mudança ampla e ideal para o país. Em se tratando de reforma tributária, não há neutralidade. Todas as propostas terão sempre interesses contrariados e interesses contemplados. As propostas carregam muito boas intenções, mas também muitos conflitos. Quanto maiores os interesses, maiores as resistências.