Blog Sérgio Vieira

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição, não uma sentença. É uma realidade que necessita acompanhamento profissional frequente e adequado Atriz Letícia Sabatella. (Foto: Reprodução/Redes Sociais) ARTIGO | Andréa Ladislau é psicanalista A bela e talentosa atriz Letícia Sabatella, 52 anos, revelou nos últimos dias, a descoberta do diagnóstico de autismo. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) , segundo Letícia, foi considerado de nível leve, e a famosa está aprendendo a lidar e assimilar essa nova realidade. Porém, esse exemplo de diagnóstico tardio só comprova que, apesar de ser considerado um tipo de transtorno restrito à infância, ele tem se manifestado cada vez mais na vida adulta. Mas como conviver com ele? E como descobrir se um adulto possui autismo? A primeira coisa que fica clara é que o autismo não chegou com a vida adulta, ele sempre esteve lá. Acontece que, quando criança, esse adulto pode não ter sido acompanhado e não ter recebido um diagnóstico na infância po

Autora trindadense dissertou sobre a relação da escola e família na inclusão de alunos com TEA     Maria Laura, autora e a obra. (Fotos: Reprodução) A professora Maria Aparecida Pereira Laura lançou, na manhã deste sábado (3), durante encontro na Escola Estadual Professor Esmeraldo Monteiro, na Vila Pai Eterno, em Trindade (GO), o livro "Relação entre Escola e Família no Processo de Inclusão do Aluno com Transtorno do Espectro Autista", pela Conhecimento Editora. Maria Laura é professora de História na rede estadual de ensino de Goiás, com graduação em História, pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), especialização em História Cultural, pela Universidade Federal de Goiás (UFG), além de ser mestre em Educação Especial pela Universidade Fernando Pessoa (UFP), na cidade do Porto, em Portugal. A obra, na verdade, é a dissertação de mestrado que a professora Maria Laura desenvolveu ao longo dos estudos no Mestrado em Ciências da Educação, na UFP, onde teve como um

Apesar do preconceito, o TEA é uma condição que afeta crianças e adultos e pode ser identificada com atenção a alguns sinais Daniella Sales Brom, fonoaudióloga. (Foto: Divulgação) Karolina Vieira | Plena Estratégias Criativas O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é uma doença. É uma condição de indivíduos, seja criança ou adulto, com comprometimento em seu neurodesenvolvimento, na linguagem e no comportamento adaptativo, social e de repetições. “O diagnóstico é clínico e ainda não temos exames de laboratório para detectar o TEA. Geralmente, quem sinaliza as dificuldades que podem identificar o quadro são professores ou pais que reparam que a criança chegou aos dois anos e não está falando nada ou está falando de uma forma não funcional”, explica a fonoaudióloga e diretora do BabyKids Centro de Especialidades, Daniella Sales Brom. Por causa desse atraso de linguagem, o primeiro profissional buscado é justamente o fonoaudiólogo. Mas, é importante que essa pessoa tenha formação e co