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Educação para poucos é o avesso de si

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As questões que surgem precisam ser tomadas e respondidas localmente nos países, nas escolas, nos programas e nos sistemas educacionais Danilo Costa, articulista. (Foto: Divulgação) Intitulado “Reimagining our futures together: A new social contract for education”, um estudo recente da Unesco é categórico logo nas primeiras páginas: “Nossa humanidade e Planeta Terra estão sob ameaça”. O texto ainda segue com algo óbvio aos nossos olhos, porém necessário de ser registrado: “A pandemia apenas provou nossa fragilidade e nossa falta de interconexão”. O documento em questão destaca quão crucial é expandir as oportunidades educacionais, bem como o estabelecimento de um novo Contrato Social que beneficie todas as crianças e os jovens. O protagonismo da Unesco na promoção de uma educação de qualidade para todos não é de hoje. Não por acaso, o Dia Mundial da Educação – celebrado globalmente em 28 de abril – só foi instituído após a realização do Fórum Mundial da Educação, que aconteceu no Seneg

Que tempos são esses?

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Nos discursos políticos é pauta sempre presente, porém na prática, muitas vezes, acaba desvalorizada e esquecida em detrimento a outros interesses. Há pouco mais de um mês, aqui mesmo em Curitiba, a convite da UNESCO, tive a oportunidade de encontrar com outros pensadores e discutir sobre o Futuro da Educação para o Desenvolvimento Sustentável. Frente à minha trajetória de mais de vinte anos trabalhando com educação, alguns pontos abordados naquele encontro me levaram a repensar a questão. Em tempos de globalização, nosso cotidiano é carregado por uma avalanche de informações. Reviravoltas políticas, crises humanitárias, mudanças econômicas, acidentes naturais, novidades tecnológicas formam um turbilhão de notícias que preenchem nossas mentes, não nos deixando refletir sobre que tempos são esses. Quando pensamos em educação, os dados assustam. São tempos em que o Brasil está no grupo dos 10 piores sistemas educacionais, com alarmantes 2,5 milhões de crianças e j